A
desigualdade social sempre existiu e continuará existindo por muito e muito
tempo. Ela é fruto de uma grande ilusão: a de que somos o nosso corpo e seus rótulos
e estamos vivendo “a vida” e, então, precisamos aproveitá-la, quer seja para
ser rico e viver os “prazeres da vida”, quer seja para explorar os demais,
fisicamente ou psicologicamente, quer seja para trabalhar o mínimo possível e
aproveitar ao máximo “a vida”, quer seja para fabricar, produzir ou vender
produtos que rendam dinheiro mesmo sendo maléficos para as pessoas, quer seja
para criarmos atividades e profissões egóicas, endeusadas, em que seus
praticantes são fruto de intensa admiração e inveja por parte dos demais, quer
seja para desejar ascender na pirâmide social, para sermos o que a mídia chama
de os “vencedores”, querermos ser os que conseguiram, os que chegaram lá,
enfim, várias são as maneiras como essa ilusão manifesta-se em uma sociedade
constituída de pessoas que estão vivendo “a vida” e não “mais uma passagem pela
Terra”, que estão sob o comando de seu ego e não de seu Eu espiritual, que
estão hipnotizadas e não sabem disso.
Mas não defendo a ideia de que enxergar a verdade e aproveitar a encarnação, no
sentido evolutivo espiritual, seja um atributo das pessoas que acreditam na
Reencarnação, pois a maioria dos reencarnacionistas ainda não passou de um
estágio apenas teórico a esse respeito e estão longe da prática que esse conhecimento
deveria implicar. Tanto que, em nossos consultórios, quase a totalidade das
pessoas que chegam para um tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista
acredita na Reencarnação mas demonstra, nos seus temas e assuntos, nos seus
dramas e sofrimentos, que ainda está no 1º degrau: o de acreditar na
Reencarnação mas sem ainda ter dado o passo seguinte, rumo ao 2º degrau, que é
começar a relativizar todos os seus rótulos e das demais pessoas, reler a sua
infância sob a ótica reencarnacionista, libertar-se de si e colocar em prática
saber que aqui é apenas um lugar de passagem.
Daqui, nada levaremos além dos nossos atos,
que irão anotados no nosso Livro do Destino e que determinarão a nossa
auto-avaliação negativa ou positiva lá no Mundo Espiritual a respeito de nossa
atuação terrena e a co-criação (numa parceria entre nós e o Todo que, na
verdade, somos nós também) de nossa futura passagem terrena, incluindo nossa
próxima infância e suas circunstâncias e o que deverá ir acontecendo em nossa
vida futura.
Conheço pessoas não-reencarnacionistas que estão, do ponto de vista espiritual,
aproveitando essa sua encarnação melhor do que algumas pessoas
reencarnacionistas, e nem lembram que estão reencarnados, são de religiões
não-reencarnacionistas ou ateus, mas já chegaram, amorosamente, ao 2º degrau,
ao 3º degrau, enquanto muitos reencarnacionistas ainda estão equilibrando-se no
1º degrau, com um pé nesse degrau, outro pé no chão. Mas essa escada é
escorregadia, e muitas vezes quando estamos por ela subindo, escorregamos e
caímos ao chão e temos de começar novamente a subida. Essa queda geralmente é
ocasionada pelo orgulho e pela vaidade de achar-se melhor do que os outros,
mais inteligente, mais poderoso, mais mediúnico, mais espiritualizado.
A desigualdade social, uma condição perpetrada há milhares de anos
neste planeta, fruto do esquecimento de sermos todos Espíritos Univitelinos de
passagem pela Terra, é criada pelas pessoas que querem ser ricas. E quem quer
ser rico? As pessoas que esqueceram completamente que estão aqui reencarnadas,
temporariamente, que aqui é o Astral inferior onde estamos para aprendermos
sobre as inferioridades humanas, e encontrarmos as nossas, um lugar para
exercitarmos abrir mão do nosso egoísmo, da nossa vaidade, do nosso desejo de
poder, do “tempo para nós”, do gosto infantil pelos feriados, finais de semana,
férias, comidas e bebidas, um local onde viemos aprender a ser simples,
amorosos, humildes, solidários, generosos, a perceber todas as pessoas como
irmãos e irmãs, querer o bem de todos, e não apenas o nosso próprio bem e dos
“nossos”, querer que todos tenham uma vida digna, confortável, com condições
humanas de moradia, alimentação, saúde e educação, onde todos vejam-se e
sintam-se como iguais, filhos do Universo, irmãos na Criação, partes do Todo,
com os mesmos direitos e os mesmos deveres, em que todos auxiliem-se
mutuamente, sintam-se felizes com a felicidade alheia, que queiram o seu
progresso, felicidade e saúde dos demais concomitantemente com os demais.
É para isso que estamos aqui, esta é a nossa
lição, este é o aprendizado a realizar, mas como fazer isso em uma sociedade
materialista, que prioriza o lazer, o prazer, o egocentrismo, a vaidade, a
competição, o “passar-o-tempo”?
E o que inviabiliza ainda mais a nossa libertação é que estamos
todos sob o comando de uma certa parcela dos meios de comunicação, que está sob
o comando dos donos das moedas, e como ela vive da propaganda, necessita vender
seus espaços em troca de publicidade e, com isso, serve muito mais como um
instrumentos a serviço de uma permanente e massacrante lavagem cerebral, que
nos transforma em gado indo para o matadouro e não em pessoas com opiniões
próprias, com discernimento, com uma capacidade crítica que possibilitaria
selecionar o que queremos e o que não queremos que entre pelos nossos olhos e
pelos nossos ouvidos.
Pelo contrário, fomos convencidos de que o
que está na moda é o certo, o que aparece na televisão é o moderno, que
libertinagem é evolução, que hipersexualidade é liberdade, que beber alcoólicos
é normal, que um jogador de futebol receber centenas de milhares de reais
mensalmente é porque merece, afinal é um craque e carreira de jogador é curta,
como se, depois de aposentado, fosse algo inimaginável trabalhar como taxista,
como porteiro, como garçom, como marceneiro, como pedreiro, todas essas e
outras profissões consideradas “inferiores”, um treinador ganhar uma fortuna é
porque merece, afinal de contas nos levou para a Libertadores, nos tirou da 2º
divisão, e claro que isso é muito importante, aliás é de uma importância
fundamental para nos sentirmos vencedores, pois a maioria de nós, sendo
frustrados, entediados e fracassados, necessitamos de vencedores que vençam por
nós, precisamos de alguém que alcance o “topo” por nós. Mas que topo é esse?
Criamos uma sociedade de sucessos musicais
pré-fabricados, de sucessos literários pré-fabricados, de artistas
pré-fabricados, de semi-deuses pré-fabricados, onde algumas pessoas ganham
muitas moedas de ouro em detrimento de uma imensa maioria que mal e mal
consegue sobreviver, e, pior, admira esses “eleitos”, assiste-os sem parar nas
televisões, nos palcos, na Internet, gostaria de ser um deles, inveja-os,
acredita ser importante o que fazem, quando, na verdade, na maioria dos casos,
eles estão apenas colaborando para manter em baixíssimo nível o nosso grau
consciencial, nos transformando em fãs sem critérios, em adoradores de estátuas
de barro pintadas de dourado, em uma espécie de papagaios ou gralhas que, na
platéia, gritam e ficam alvoroçados a qualquer estímulo para tal vindo do
palco.
A imensa maioria da raça humana luta
exclusivamente para sobreviver, ganhando salários irrisórios, vivendo em
moradias humilhantes, seus filhos estudando em colégios sucateados e
conseguindo, às vezes, não morrer nas filas dos postos de saúde e nos
hospitais. E essa imensa maioria de pessoas recebe diariamente, através de
alguns meios de comunicação, uma intensiva e ininterrupta lavagem cerebral que
faz com que ache normal algumas pessoas “especiais” ganharem salários
astronômicos, veja o drible que ele dá, veja o golaço que fez, não importa se
foi com a mão, o que importa é vencer, e nós somos vencedores se eles vencem
por nós, mas quando perdem, aí foram eles, e os atores e as atrizes, e os
cantores e as cantoras, todos nós gostaríamos de ser um deles, aproveitarmos a
vida, sermos famosos, aparecermos na mídia, nas revistas, na Internet, quem
quer ser auxiliar de enfermagem, quem quer trabalhar em uma ONG, quem quer ir a
asilos, a creches, a casas de atendimento, quem não quer ser famoso? E o que
isso provoca? Qual a intenção dos donos das moedas? É apenas a manutenção da
nossa sorridente infantilidade, a idiotização do nosso adolescente interno, com
o entorpecimento do nosso adulto interior.
E nessa sociedade estilo-americano, na qual fomos e estamos imersos, através de
uma sutil, perniciosa e permanente campanha de dominação, que iniciou e perdura
há décadas, o que é mostrado como “importante” é o que os donos das nossas
cabeças resolvem por nós que é “importante”, somos convencidos diariamente como
devemos ser, como devemos nos comportar, quais devem ser as nossas opiniões, ao
que devemos nos dedicar, como devemos usar o nosso tempo, quais canais de
televisão devemos assistir, que músicas devemos escutar, que livros devemos
ler, qual deve ser a meta da nossa vida, o que é sucesso, o que é ser moderno,
como sermos iguais a todos, em que devemos gastar nosso sacrificado dinheiro, o
que devemos adquirir e assim lá vamos nós, gado artificialmente engordado rumo
ao matadouro e, pior, sorrindo e cantando, até que a faca assassina nos abate e
descobrimos que, desde crianças, nos dominaram, nos manipularam, nos conduziram
por onde quiseram, determinaram as nossas opiniões, as nossas idéias e a nossa
vontade. E conseguiram: nós que descemos para a Terra como Espíritos livres,
prontos para fazermos uma revolução social e espiritual, fomos transformados em
cordato rebanho.
O que isso tem a ver com Reencarnação? O que isso tem a ver com desigualdade
social? É que, para que existam pessoas ricas é necessário que existam pessoas
pobres. É um cálculo matemático, se houverem 10 moedas e 10 pessoas, se uma
delas quiser ter 2 moedas, alguém vai ficar sem a sua moeda, e se ela quiser
ter 3 moedas, serão 2 pessoas sem moeda, e se quiser ter 4 moedas, ou 5, e se
quiser ter quase todas, ou todas? O nosso mundo é constituído de algumas
pessoas que querem ter muitas moedas e as outras pessoas, a imensa maioria, as
sem moedas ou com poucas moedas. Isso sempre foi assim, porque é muito tentador
ter muitas moedas pois isso significa morar muito bem, comer muito bem,
vestir-se muito bem, viver com muito conforto ou luxo, e essa tentação
torna-se, então, uma atitude perante a vida e essas poucas pessoas, fanatizadas
pelo que as moedas fazem em sua vida, esquecem que muitas outras pessoas
ficaram sem suas moedas, até lhes dá emprego, gera atividades, mas claro que
não lhes dá as moedas, lhes dá condições de sobreviver, afinal de contas,
necessita delas, quem irá trabalhar para gerar mais moedas para si? Viciaram-se
em querer mais e mais moedas e em enganar a si mesmos, acreditando-se geradores
de empregos, pessoas que criam melhores condições de vida para as demais
pessoas, quando, na verdade, apenas colaboram para manter as coisas como são,
perpetuando os dois grupos de pessoas: os donos das moedas e os outros.
Um grande filósofo do século passado, Gurdjief, afirmava que a Terra hipnotiza
os Espíritos encarnados, fazendo com que esqueçam completamente quem são, onde
estão, a finalidade moral-social-espiritual de estar aqui e para onde voltarão
depois da morte de seu veículo físico. Basta olharmos em volta para percebermos
esse hipnotismo. E quais as ferramentas mais utilizadas e poderosas para manter
e aumentá-lo cada vez mais? A televisão e a sua irmã, a Internet. Essa, hoje em
dia, finalmente começa a ser utilizada para aproximar as pessoas em torno de
ideais construtivos e revolucionários, fugindo da massificação americana que
sempre visa nos transformar em cordatas e sorridentes pessoas.
O maior vício existente é o de chegar em
casa, ligar a televisão no canal local predominante, que geralmente é o que tem
a melhor imagem e mais glamour, e passar as noites sentados, hipnotizados,
assistindo o que foi habilmente criado pelos representantes do poder para
assistirmos e que, ao mesmo tempo que criam e defendem campanhas para as
pessoas não beberem, têm entre seus maiores patrocinadores as cervejarias, ao
mesmo tempo que defendem o fim da violência no futebol, conclamam as pessoas a
irem assistir as batalhas, as guerras contra os inimigos, ao mesmo tempo que
defendem a igualdade social, fazem das novelas uma sutil propaganda de um modo
de vida fútil, superficial e burguês, o que faz os pobres admirarem e invejarem
os ricos, querendo também ser assim, viver em casas como as deles, ter as
mesmas roupas, claro que mais baratas, de qualidade muito inferior, ter os seus
automóveis, nem que, para isso, tenham de roubar, precisam ter os seus
celulares, os seus bonés, os tênis, as mochilas de seus filhos, nem que, para
isso, tenham de sequestrá-los ou matá-los, querem ter finais de semana
parecidos com os deles, as suas férias, mas não têm e nunca terão nada disso,
porque as moedas nunca alcançarão as suas mãos, essas são exclusivas dos donos
do poder e esses, embora toda maquiagem, nunca abrirão mão delas, pois ao mesmo
tempo em que defendem o fim da violência, estimulam o consumismo, que, aliado à
desigualdade social, gera violência, roubos e sequestros e só não fazem
propaganda de cigarro porque isso foi proibido e não por uma decisão própria
realmente ética, que é o que deveria nortear veículos midiáticos tão fortes e
poderosos, e só não fazem propaganda de maconha, cocaína e crack porque isso
seria um escândalo, até um dia em que poderá não ser. Afinal, qual a diferença
entre propagandear bebida alcoólica, se ela é a pior das drogas e a verdadeira
porta de entrada para as chamadas “drogas”? São todas drogas, produzidas por
pessoas indiferentes, bloqueadas em seu amor, que preferem o lucro à moral e
não se importam com o nosso bem-estar, com a nossa saúde. As drogas lícitas, o
cigarro e a bebida alcoólica, são fabricadas e vendidas pelas quadrilhas
oficiais e as demais drogas pelas quadrilhas marginais.
E as novelas televisivas e sua apologia sistematizada do “amor de barriga”, da
violência entre seus personagens, das crises de inveja, de ciúmes, em que os
heróis são sempre os brancos, de vez em quando um negro ou uma negra é alçado a
essa condição, afinal de contas é necessário que ninguém pense que existe
racismo na televisão, claro que essas exceções são cuidadosamente escolhidas
entre atores e atrizes que correspondam a um padrão que agrade os brancos,
nunca alguém baixinho (a), gordo (a), de nariz batatudo, sempre um negro ou uma
negra bonito(a), desejável, objeto de cobiça dos brancos. Os outros negros
ocuparão as posições mais inferiores nas casas dos ricos, as empregadas
domésticas, os motoristas, pois esse é o lugar dos que não participam da
divisão das moedas.
E os programas infantis? Sempre correria, violência, brigas, agressões,
competição, disputas, tudo em alto volume, em alta velocidade, e nossas
crianças assistindo esses desenhos sem parar, os olhos vidrados na tela,
crescendo acreditando que assim é a vida, que assim devem ser, ficando cada vez
mais agitados, mais inquietos, mais barulhentos, menos concentrados,
reproduzindo em casa, na rua, nos colégios, o que assistem na televisão e na
Internet, e aí surge a TDA e a TDAH, ainda bem que existe a Ritalina, a droga
da obediência, para acalmá-los.
E depois, passam para os programas
pré-adolescentes, em que o sistema americano especializou-se em criar gerações
de jovens que acreditam que quanto mais parecer idiota, melhor, quanto mais
pegadinha, quanto mais ser esperto, quanto mais vestir-se de acordo com a moda,
ter os aparelhos mais e mais modernos e cada vez mais sofisticados, e que
estudar é chato, que devem ser “rebeldes”, “livres”, “independentes”, sendo, na
verdade, desde pequenos preparados para fazer parte do rebanho do gado
engordado para ser sacrificado, mas só depois que colaborarem suficientemente
para aumentar as moedas dos donos de suas cabeças.
E chegando aos programas adolescentes, a
mensagem de rebeldia continua aumentando, devem ser “livres”, ser “modernos”, e
a violência que antes, nos desenhos “infantis”, parecia mais ingênua, quando,
na verdade, ela é intencionalmente pré-fabricada, vai aumentando nos filmes e
nos games, sempre de briga, de violência, de morte, regados a sangue e membros
amputados, numa banalização da competição, da agressividade, preparando
esquadrões para lutar contra os “inimigos”, contra os sempre chamados
“terroristas”, já que os EUA possuem a incrível habilidade de, ao mesmo tempo
em que é o país mais terrorista jamais existente na face da Terra,
infinitamente mais predador do que Roma e outras nações da antiguidade,
consegue sempre transformar as vítimas em terroristas e eles, os vilões, os
verdadeiros terroristas, em defensores da paz, da ordem e da justiça, através
de alguns setores da mídia, os seus eternos aliados, pois eles são os donos da
maioria das moedas. Alguém já escutou ou leu alguma vez falar no “terrorismo
americano”? Nem eu.
As pessoas acreditam no que a mídia diz, e a
mídia vive das moedas, e as agências de publicidade vivem das moedas, e os
políticos precisam da mídia e temem-na, e o gado segue engordando, produzindo
mais e mais moedas, na ilusão de que, um dia, as herdarão, mas esse dia nunca
chega e nunca chegará, a não ser que os donos das moedas comecem a relembrar
que são Espíritos reencarnados, que não estão aqui para serem ricos, para serem
donos do poder, para dominar as outras pessoas e os outros povos, e, sim, para
aprenderem a ser irmãos, a dividir as moedas, a seguir os ensinamentos de
Mestre Jesus, no qual todos dizem acreditar: “Fazei ao outro o que queres que
te façam!” e “Tratai ao outro como queres ser tratado!”. Acreditam no Mestre
mas não o seguem, concordam mas não cumprem, é o poder do hipnotismo das
moedas.
E as competições de lutas agora transformadas em sucesso televisivo e
cinematográfico? Novamente, os Estados Unidos exportando agressividade,
convencendo que isso é esporte, novos gladiadores lutando nas arenas dos
modernos Coliseus, sangue, suor e violência, campeonatos de lutas, games de
lutas, filmes de lutas, violência, violência, sangue, sangue, ao mesmo tempo em
que os que ganham moedas com isso criam e defendem campanhas pelo fim da
violência, pela paz entre as pessoas, ou seja, ao mesmo tempo em que difundem
luta e violência, afirmam que são contra isso. Na TV pode, nos filmes pode, na
Internet pode, na vida não pode. É o poder das moedas e a hipocrisia criada,
que ao mesmo tempo que divulga, apregoa e difunde a violência, afirma ser
contra, como se fosse possível adorar a dois Senhores, a Deus e às Trevas.
Você que, como eu, tem uma TV a cabo, faça uma experiência, vá do início ao fim
dos canais, retorne, vá de novo, retorne, o que encontra? Filmes e séries, esporte
e alguns programas ao vivo. Desses filmes e séries qual a porcentagem dos de
origem americana? Escutei 90%? Escutei 95%? Você acredita que isso é apenas
casualidade ou que faz parte de uma estratégia iniciada no século passado para
vender uma imagem, uma maneira de viver, que os transforma, em nosso
imaginário, em brothers, em heróis, em exemplos, que nos transforma em seus
admiradores, eles são nossos ídolos, são modernos, são limpos, são brancos, e
se são negros, são charmosos, são artísticos, são talentosos, como diz a gíria,
eles são “o cara”, não como aqueles árabes, sujos e barbudos, retrógrados, ou
aqueles africanos pretos como carvão, exóticos, atrasados, ou esses povinhos da
América Latina, sub-desenvolvidos, mal-nutridos, que nem fazem filmes, não
fazem documentários, não criam mini-séries, não devem produzir nada disso,
afinal de contas nunca passa em minha TV, não sei na sua, na minha não passa,
então eles não devem ter capacidade nem disso, até que, de vez em quando, passa
alguma coisa, mas não dá para comparar a qualidade, a técnica, os cenários, sem
falar nos temas, nos assuntos, parece que estão sempre queixando-se,
reivindicando alguma coisa, falando coisas negativas, que são dominados, que
são manipulados, que são presos, que são torturados, coisa mais chata, não tem
algum programa bom passando aí? Vamos ver algo mais leve, pega umas latinhas lá
na geladeira, vamos ver Bayern e Barcelona amanhã de tarde? Eu sei que é dia de
semana, mas como é que vou perder um jogo desses, depois invento uma desculpa
qualquer, levo atestado. Você não, você tem aula, nada de matar aula pra ficar
em casa vendo TV! Por que eu posso? Por que sim, ora, pega mais uma latinha lá
pro pai, mas nada de fumar maconha, hein? Cerveja pode, com moderação, mas não
me entra nas drogas. Bebida é droga? Tá maluco... Se fosse droga não tinha
propaganda, droga não pode ter propaganda... É droga lícita? A que mais adoece,
a que mais mata, a que mais provoca acidentes de trânsito, assassinatos?
Deixa de bobagem, filho!
Ssshhh, olha o que tá dando na TV, imagine,
agora o Irã e a Coréia do Norte querem ter armas atômicas.Mas não pode, eles
são terroristas! Como assim quem disse? Eles são, as TVs dizem, os jornais
dizem, os programas nas rádios dizem, eles são. O quê? Os Estados Unidos têm
armas atômicas, Israel tem, a Rússia tem, a Inglaterra tem, a França tem, a
Índia tem? Sim, mas eles são da ONU, da Organização das Nações Unidas, eles
derrubam ditadores, eles vão nos países ajudar as pessoas, eles defendem os
direitos humanos. Como? Deveriam chamar-se ONUPPI, Organização das Nações
Unidas em Prol dos seus Próprios Interesses? Que é isso, filho, tá maluco? Eles
derrubam os ditadores que eles mesmo colocaram quando não querem mais colaborar
com eles? Quem te disse isso? Eles matam mais pessoas do que os que chamam de
terroristas, invadem países à sua vontade, acreditam-se os donos do mundo, e
apenas pra roubar o petróleo dos outros, só os Estados Unidos, nas últimas
décadas, matou centenas de milhares de pessoas, a imensa maioria civis,
mulheres, velhos e crianças, com o pretexto de estarem em seu país para os
defenderem dos ditadores, dos terroristas? Eles foram os pioneiros em utilizar
armas químicas? Mas onde é que você escutou isso? Eu vejo TV todas as noites,
nunca falaram isso, está virando comunista?
Mauro Kwitko
Contatos p/ Atendimentos:
End. 1: Rua dos Jacintos, 108 - Praça da Árvore - São Paulo (10 minutos da estação do Metrô Praça da Árvore) *Novo Endereço
End. 2: Rua Dona Ana Pimentel, 225J – Água Branca – São Paulo (10 minutos da estação do Metrô Barra Funda) - Espaço Astrolábio Centro Terapêutico
O Blog da Psicoterapia Reencarnacionista em São Paulo, tem como objetivo principal a ampliação, divulgação e esclarecimentos deste magnífico trabalho codificado pelo Mauro Kwitko, do mundo espiritual para o consultório.
Para ver vídeos e ouvir áudios do Mauro Kwitko, acesse sua seção no Canal Sol do Everest, o Canal da Espiritualidade no link: www.youtube.com/playlist?list=PL34BD1FB3C643605A
Para conhecer mais sobre o Mauro Kwitko, acesse:
- Site Profissional: www.soldoeverest.com.br
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- Cel.: (11) 9 7345-7878.
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